"Restava-me o amparo dos livros" - José Jorge Letria

sábado, 21 de abril de 2012

A Condessa - Rebecca Johns

Desde que saiu este livro que andava a namora-lo.
Primeiro a capa está muito bem feita, depois o titulo e a sinopse despertou em mim uma curiosidade avassaladora. Porque adoro estórias dentro da História. E esta, sobre um país que pouco conheço, a Hungria, deixou-me com água na boca. Principalmente como diz na frase da capa: "A Mulher que inspirou o Drácula".

Em poucas linhas, assim muito por alto: A Condessa Erzsébet Nádasdy, descendente da família Bárthory, é uma mulher forte, inteligente, astuta, bela, apaixonada e uma mãe fantástica. Estas são as suas maiores qualidades. Defeitos: agressiva e por vezes irracional (embora pense sempre que está a fazer o melhor pelas suas criadas), acredita que defende a sua casa da melhor maneira evitando o roubo, a fornicação e a falta de educação. Estará ela correcta? Ou Terá sido vitima de uma traição pela parte do rei e dos seus súbitos, para adquirirem os seus bens?


O livro foi escrito em forma de carta da própria Condessa para o seu filho Pál. Por esta razão, em algumas partes senti pena da mulher e até gostei dela. Mas assim que se exaltava perdia uns dez pontos da minha consideração.
Na própria capa ela é descrita como a "Condessa do Sangue" e como a "Primeira assassina em Série de toda a História". Talvez nem sempre pela vontade dela, mas isso só se saberá através da leitura do livro.

Rebecca Johns soube transmitir os dois lados da personagem da melhor forma possível, e ao mesmo tempo explicar a época que se atravessava na Hungria, durante a guerra com os Turcos e a sua influência no decorrer dos anos que se seguiram.

Adorei o livro, embora pensasse que se tratava de um livro mais sangrento. No entanto, surpreendeu-me pela positiva.

Se quiserem saber mais sobre a condessa : Aqui

Sinopse:

A bela condessa Erzsébet Báthory nasceu num berço de ouro da aristocracia húngara. Nada faria prever que acabaria os seus dias encarcerada na torre do seu próprio castelo. O seu crime: os macabros assassínios de dezenas de criadas, na sua maioria jovens raparigas torturadas até à morte por desagradarem à sua impiedosa senhora.
Pouco antes de ser isolada para sempre, Erzsébet conta a apaixonante história da sua vida. Ela foi capaz dos mais cruéis actos de tortura mas também do mais apaixonado e intenso amor. Foi mãe, amante, companheira… uma mulher que teve o mundo a seus pés e se transformou num monstro.

Os seus opositores retrataram-na como uma bruxa sanguinária, um retrato que fez dela a mulher mais odiada da História. Erzsébet inspirou
Drácula, inscreveu-se na literatura clássica e contemporânea, deu azo a filmes, séries de TV e até jogos de computador.

1 comentário:

  1. :D afinal não é uma história mórbida! Parece mesmo interessante (põe na minha lista :P)

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