"Passariam muitos anos até que Max esquecesse o Verão em que descobriu, quase por acaso, a magia. Corria o ano de 1943 e os ventos da guerra arrastavam o mundo pela corrente abaixo, inevitavelmente. Em meados de Junho, no dia em que fez treze anos, o pai, relojoeiro e inventor de vez em quando, reuniu a família na sala e anunciou-lhes que aquele era o último dia que passariam na que fora a sua casa nos últimos dez anos. A família mudava-se para a costa, longe da cidade e da guerra, para uma casa junto à praia de uma pequena aldeiazita na orla do Atlântico."
in O Príncipe da Neblina de Carlos Ruiz Záfon página 13
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