"Restava-me o amparo dos livros" - José Jorge Letria
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Contos Exemplares - Sophia de Mello Andersen
É sempre bom voltar a ler um bom conto.
Andersen tem uma escrita criativa e impecável, compreensiva e metafórica. Embora me tenha atrapalhado na compreensão do conto a "Praia". Senti-me obrigada a reler 2 vezes. Talvez andasse coma cabeça noutros pensamentos.
Todos estes contos tem uma faceta divina, da descoberta de um ser superior, tanto do bem como do mal. E sendo eu religiosa adorei a abordagem da escritora.
Destaco os contos "Jantar do Bispo" e "O Homem". Ficaram realmente na minha cabeça até hoje.
Infelizmente não me lembro se cheguei a ler outros livros da escritora quando era mais nova. Mas lembro-me de ter estudado um dos contos presentes nesta obra "O Retrato de Mónica", o conto que achei que podia ser maior.
Só não gostei do prólogo. Era dispensavel um prólogo tão grande maçudo.
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Sophia de Mello Andersen
sábado, 22 de fevereiro de 2014
TBR Jar.
Quando ouvi falar nesta iniciativa, resolvi logo começar a tratar do assunto. Ainda por cima, finalmente, a minha estante chegou para poder ter os meus livros organizadinhos. Assim que os arrumei tratei da minha TBR Jar.
O que é a TBR Jar?
É uma iniciativa para diminuir a quantidade de livros por ler que estão nas nossas estantes. E ao mesmo tempo evitar a compra de novos livros' e ficarmos com mais dinheirinho nos bolsos.
Assim colocamos numa caixa, papeis com o nome dos livros que adquirimos antes de Janeiro. E sempre que terminarmos uma leitura vamos sortear um novo sortudo e tirar-lhe o pó.
Que tal? Querem começar comigo?
O que é a TBR Jar?
É uma iniciativa para diminuir a quantidade de livros por ler que estão nas nossas estantes. E ao mesmo tempo evitar a compra de novos livros' e ficarmos com mais dinheirinho nos bolsos.
Assim colocamos numa caixa, papeis com o nome dos livros que adquirimos antes de Janeiro. E sempre que terminarmos uma leitura vamos sortear um novo sortudo e tirar-lhe o pó.
Que tal? Querem começar comigo?
A menina do papá -Mary Higgins Clark
É o terceiro livro que leio desta autora. Depos de Lar doce Lar e No Fundo do Coração, esperava que este livro seria igualmente bom. E não estava enganada.
É um livro de leitura fácil, com os seus mistérios. Esperamos que Ellie prove quem é o assassino da sua irmã. E não quer que ele saia da prisão com o cadastro limpo. Mas será que foi mesmo ele o assassino ou foi julgado injustamente?
Mary faz-nos duvidar das várias hipóteses que apresenta. E é isso que gosto nela.
Informo só que a edição que li está péssima. A sinopse está totalmente errada. Acredito que foi propositado para levar o leitor a comprar. Existem erros nas frases e até em troca de nomes das personagens.
Mas aconselho a quem gosta de algum mistério.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
1.° Parágrafo - A Menina do papá Mary Higgins Clark
"Ellie acordou naquela manhã com a sensação de que algo terrível tinha acointecido.
Estendeu instintivamente a mão para Ossos, o macio cão de pelúcia com quem, desde que se lembrava, partilhava a almofada. Quando no mês passado fizera sete anos,Andrea, a irmã de 15, tinha-lhe dito para arreliar que já era altura de guardar Ossos no sótão. "
página 13
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1.º Parágrafo,
Mary Higgins Clark
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Soberba Escuridão - Andreia Ferreira
Uma leitura leve que recomendo aos adolescentes. Recomendei mesmo a uma sobrinha minha.
Desenvolvimento da história é simples e rápido não tem demasiados pormenores nem grandes descrições. Acho que falhou um pouco na descrição do espaço e deu grande importância à descrição das personagens. Acho que não me senti em Braga, mas também nunca lá estive.
Em relação às personagens, de inicio não gostei da descrição da Carla, achei-a um pouco fútil e selecta, embora tenha tentado mostrar que não era. Depois acabei por "até gostar dela" . O Caael parece interessante, e ainda deve haver muita coisa para saber sobre ele. A Ana e a Raquel são opostos, e não deu para ver bem o que sentia por ela. Gostei do que a autora fez com elas no final, cada uma à sua maneira.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
1° Parágrafo - Soberba Escuridão de Andreia Ferreira
" O calendário datava dois de Dezembro. Antes de me deitar tenho este ritual, tirar a folha que corresponde ao dia que passou. O dia um de Dezembro já estava no lixo, feriado nacional em Portugal, dia da Restauração da Independência, que passei embrenhada nos lençóis quentes de polar, a ler um bom livro de vampiros. Haverá meelhor maneira de passar um dia em que a temperatura está nos - 1 graus celsius? Não, acredito que não. Desloquei-me para as refeições e para tomar um duche antes de vestir um novo pijama para logo depois voltar para a minha quente cama. Não me agrada dormir com o mesmo pijama com que passei o dia, sem falar que odeio tomar banho de manhã, pois isso significa acordar mais cedo que o necessário. "
página 11
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1.º Parágrafo,
andreia ferreira
O Palácio da Meia-Noite - Carlos Ruiz Zafon
Tão bom começar o ano com uma boa leitura. Melhor ainda, voltar de um interregno literário com um livro de C.R. Zafon.
Este pode ser dos primeiros livros do escritor, mas já se nota, e muito, as caracteristicas que tanto fascinaram os leitores da Sombra do Vento. Escrita envolvente e certeira, nem demasiado pomposa nem demasiado básica. Sabe usar as palavras certas e cria espaços fantásticos. (não fosse eu fanática pela Índia).
Nota-se também a sua evolução do Príncipe da Neblina no que diz respeito às personagens. Consegui estar muito mais ligada, principalmente, ao Ben e ao Ian do que ao Max, Alicia e Roland. Mesmo assim os vilões de ambas as historias são igualmente bons à sua maneira.
E claro está, que o final está como eu gosto. E mais não acrescento. Quem conhece Zafon, sabe que ele já nos habituou a finais deste género. Espero realmente que o dia receba algo que valorize o seu trabalho. Nobel? Para mim, sim.
Este pode ser dos primeiros livros do escritor, mas já se nota, e muito, as caracteristicas que tanto fascinaram os leitores da Sombra do Vento. Escrita envolvente e certeira, nem demasiado pomposa nem demasiado básica. Sabe usar as palavras certas e cria espaços fantásticos. (não fosse eu fanática pela Índia).
Nota-se também a sua evolução do Príncipe da Neblina no que diz respeito às personagens. Consegui estar muito mais ligada, principalmente, ao Ben e ao Ian do que ao Max, Alicia e Roland. Mesmo assim os vilões de ambas as historias são igualmente bons à sua maneira.
E claro está, que o final está como eu gosto. E mais não acrescento. Quem conhece Zafon, sabe que ele já nos habituou a finais deste género. Espero realmente que o dia receba algo que valorize o seu trabalho. Nobel? Para mim, sim.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
1.° parágrafo - palácio da Meia-Noite - Carlos Ruiz Zafon
" Nunca poderei esquecer a noite que nevou sobre Calcutá. O calendário do orfanato St. Patrick's desfiava os últimos dias de Maio de 1932 e deixava atrás um dos meses mais quentes que recordava a história da cidade dos palácios."
in pagina 11
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1.º Parágrafo,
Carlos Ruiz Záfon
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Voltei
Mais uma veztenho de vos pedir desculpa. Adoro ler mas andei um pouco afastada. A preguiça falou mais alto, e o sedentarismo também. Tanto que para quem não via televisão, agora anda viciada. Há de passar.
Este ano resolvi começar com Zafon (o tablet não deixa colocar acentos em palavras que não existem no dicionario... Ainda por cima fiquei sem o meu portátil). Vou Começar a ler o Palácio da Meia-noite.
Vou atrasada mas desejo-vos uma óptimas leituras para este ano.
sábado, 9 de novembro de 2013
No Coração desta terra - J. M. Coetzee
Este livro não é para qualquer leitor. É para aqueles leitores que têm paciência para descrições. Que conseguem dar várias oportunidades ao mesmo livro. É um livro bom, escrito de forma impecável. J. M. Coetzee é realmente merecedor do Nobel da Literatura.
É o segundo livro que leio do autor. E o "Desgraça" surpreendeu-me bastante e por esse motivo resolvi ler No Coração desta Terra. É uma história estranha, confusa do inicio ao fim, propositadamente. E gostei principalmente por causa disso. Livros estranhos agradam-me, cada vez mais.
O livro está escrito na primeira pessoa e é um relato, da protagonista, da confusão que é a sua vida. Que é tão confusa que por vezes não sabemos o que é real e o que é da sua imaginação. Possui momentos macabros, de uma mulher totalmente isolada do mundo e completamente passada. Personagem principal que poucos autores têm coragem de colocar num livro.
Resumindo: Gostei mas foi um sacrifício ler. Tem poucos diálogos e os que existem são estranhos. Mas deixou-me admirada e contente por ter sido capaz de o terminar.
É o segundo livro que leio do autor. E o "Desgraça" surpreendeu-me bastante e por esse motivo resolvi ler No Coração desta Terra. É uma história estranha, confusa do inicio ao fim, propositadamente. E gostei principalmente por causa disso. Livros estranhos agradam-me, cada vez mais.
O livro está escrito na primeira pessoa e é um relato, da protagonista, da confusão que é a sua vida. Que é tão confusa que por vezes não sabemos o que é real e o que é da sua imaginação. Possui momentos macabros, de uma mulher totalmente isolada do mundo e completamente passada. Personagem principal que poucos autores têm coragem de colocar num livro.
Resumindo: Gostei mas foi um sacrifício ler. Tem poucos diálogos e os que existem são estranhos. Mas deixou-me admirada e contente por ter sido capaz de o terminar.
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